Incentiva e valoriza a iniciativa das famílias de visitar o museu e fortalece esse hábito, além de fidelizar esse perfil de público. As brincadeiras entre pais e filhos proporcionam o fortalecimento dos vínculos emocionais e dos laços entre a família, assim como a autoconfiança da criança, fazendo com que esses momentos, raros e oportunos, sejam de grande valia para o desenvolvimento infantil em uma troca constante de ensino-aprendizagem.
São propostas duas atividades para as famílias que visitam o museu: a primeira é o jogo “Conhecer Brincando”, que consiste em perguntas e respostas a partir de imagens de obras de Portinari, assim como fotografias que contemplam as atividades cotidianas e a casa da família do artista. Já a atividade “Quem Sou Eu?” propõe trabalhar a memória familiar dos visitantes por meio de fotos de objetos do acervo em exposição no museu. A atividade também estimula o contato com objetos até então desconhecidos pelas crianças.
Explorando o rico conteúdo do universo infantil da obra de Portinari, destacam-se as obras do artista relacionadas à infância como base para diversas atividades. Oficinas de brinquedos, brincadeiras de infância, cantigas de roda, recreação e lazer fazem parte do programa “Férias no Museu”. Brinquedos utilizados nas atividades: bilboquê, bugalha, peteca, cata-vento, arapuca, espantalho e palhacinho. Brincadeiras: bola de meia, pula-corda, pique-esconde, malabarismo, pula-carniça e bola-atrás.
A programação acontece nos meses de janeiro e julho, na esplanada do equipamento com atividades que propõem diversão, criatividade, lazer e interação, a fim de estimular o desenvolvimento artístico e social de crianças, jovens e adultos.
Durante o “Férias no Museu”, a criançada aprende brincando e os pais também se envolvem nas práticas, o que proporciona momentos únicos e inesquecíveis para as famílias. Todos terão a chance de conhecer a história de Portinari e, simultaneamente, reviver brincadeiras que fizeram parte da infância do artista e de muitos brodowskianos.
O projeto “Professor Nota 10” valoriza a iniciativa e o desprendimento desses profissionais, que muitas vezes percorrem grandes distâncias com seus alunos para que eles conheçam um museu. A instituição reconhece a importância dessa iniciativa que, muitas vezes, representa a única chance desses estudantes conhecerem um espaço museológico. Os professores recebem um certificado de Professor Nota 10, no ato da visita.
Voltado ao público idoso.
Realiza a aproximação de elementos relativos à vida e ao tempo. Com tal premissa, o projeto promove um espaço de visitação e de experiência museológica para o público idoso muito além de um simples “passeio ao museu”. Assim, galga objetivos mais significativos como o exercício de rememorar contextos históricos, construção de novas ideias e reflexões por meio de experiências pautadas no diálogo e na troca correspondente às vivências trazidas pelo público-alvo. A ação ainda insere os grupos em atividades educativas e culturais, valorizando o conhecimento, a capacidade e o potencial destes cidadãos que merecem uma atenção especial do museu.
Para o público em vulnerabilidade social.
São implementadas atividades específicas destinadas às pessoas em situação de vulnerabilidade social. Com ações desenvolvidas a partir da coleção do Museu Casa de Portinari, o museu promove a inclusão social e cultural a grupos sociais diversificados, marginalizados e com maior dificuldade de acesso ao equipamento cultural. O objetivo principal é trabalhar estímulos e condições que ajudem a fortalecer os vínculos comunitários, familiares e, também, as referências culturais para que tenham orgulho das suas raízes.
Para o público com deficiência.
A essência do que chamamos de acessibilidade em museus está estritamente ligada à inclusão social, a ir ao encontro do outro, ou seja, trata-se de abrir a instituição à criação de serviços e programas voltados ao atendimento de pessoas com deficiências motoras, sensoriais e intelectuais, entre outras limitações. São, sim, necessárias algumas transformações nos ambientes físicos, mas a maior e principal mudança está nas atitudes das pessoas e na postura das instituições, sobretudo na criação e implementação de políticas públicas que entendam os museus como lugares de convivência entre pessoas diferentes, em pleno exercício de seus direitos, necessidades e potencialidades.
O projeto “Oficinas Andantes” leva arte, cultura e lazer aos bairros de Brodowski. A ação extramuros do museu oferece oportunidade para que a comunidade participe de oficinas de pintura, dobradura e artesanato, além de brincadeiras populares e músicas. Contemplando a missão da instituição, que busca a ampliação e consolidação de seu papel por meio do desenvolvimento de atividades de inclusão social, a prática visa aproximar as pessoas do legado de Candido Portinari.
De terça a domingo, das 9h às 18h, o projeto “Pedalando com o Museu” – que tem o Instituto Credicitrus como parceiro – permite que crianças e adultos percorram os principais pontos que inspiraram Candido Portinari em sua Brodowski natal, como a Praça Candido Portinari, a Capela Santo Antônio, o Coreto Lauro João Almeida Pinto, a Antiga Estação Ferroviária e o Bebedouro Público de Animais.
Além disso, ao longo do trajeto, é possível aproveitar as paisagens da cidade e conhecer as diversas pinturas murais à mostra pelos bairros, produzidas por artistas plásticos da cidade, da região e de todo o território nacional, que compõem a “Galeria a Céu Aberto”.
O tour sugerido pode ser finalizado na exposição a céu aberto “Giardino Portinari”, local que apresenta cerca de 20 réplicas de obras de Portinari em um quarteirão temático, arborizado, aberto ao público e dividido em núcleos. Um lugar de arte, conhecimento e diversão, localizado no final da Avenida Dr. Rebouças (em frente à rotatória que dá acesso aos bairros Bom Jardim e Quebec).
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